Dive SC esclarece dúvidas sobre a febre maculosa
De acordo com a gerente de zoonoses, Ivânia Folster, a bactéria que matou três pessoas em São Paulo, não circula no estado
Após a divulgação da morte de quatro pessoas por febre maculosa (doença transmitida pelo carrapato), em São Paulo e a preocupação que a doença vem gerando, a gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Ivânia Folster, esclarece algumas dúvidas sobre a doença.
Em 2023, 18 casos de febre maculosa no estado já foram confirmadas, porém de acordo com Ivânia Folster, apesar de ser importante a atenção e o cuidado com esta doença, a bactéria que causou as 4 mortes não circula no estado.
“Aqui em Santa Catarina temos a circulação da febre maculosa, porém a bactéria que circula aqui não causa casos graves e óbitos. É a mesma família de bactéria, mas espécie diferente. Não temos registros de casos graves”, explica.
Diferente de São Paulo, onde as capivaras, principais animais que carregam o carrapato-estrela não adoecem, em Santa Catarina são os animais de estimação, como cães e gatos que trazem preocupação, já que a doença atinge os animais e até mesmo os tutores.
Com o período de férias se aproximando, a gerente de zoonoses alerta também para os passeios em locais com gramas altas e áreas rurais.
Caso seja picado pelo carrapato, Ivânia destaca a importância de retirar o carrapato da forma correta: ” O ideal é que se tire com uma pinça, dando uma leve torção para que o carrapato possa soltar da pele. Não espremer ou apertar o carrapato, pois o sangue pode transmitir com mais facilidade a doença”, destaca.
A gerente de zoonoses ressalta que é importante ficar atento aos sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo e manchas vermelhas na pele e caso tenha entrado em contato com locais onde possa ter a presença de carrapato, procurar uma unidade de saúde para o tratamento adequado.
Confira entrevista completa aqui: