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Dive SC esclarece dúvidas sobre a febre maculosa

De acordo com a gerente de zoonoses, Ivânia Folster, a bactéria que matou três pessoas em São Paulo, não circula no estado

Por Rádio Guarujá19/06/2023 13h54
Foto/Ilustrativa

Após a divulgação da morte de quatro pessoas por febre maculosa (doença transmitida pelo carrapato), em São Paulo e a preocupação que a doença vem gerando,  a  gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Ivânia Folster, esclarece algumas dúvidas sobre a doença.

Em 2023, 18 casos de febre maculosa no estado já foram confirmadas, porém de acordo com Ivânia Folster, apesar de ser importante  a atenção e o cuidado com esta doença, a bactéria que causou as 4 mortes não circula no estado.

“Aqui em Santa Catarina temos a circulação da febre maculosa, porém a bactéria que circula aqui não causa casos graves e óbitos. É a mesma família de bactéria, mas espécie diferente. Não temos registros de casos graves”, explica.

Diferente de São Paulo, onde as capivaras, principais animais que carregam o carrapato-estrela não adoecem, em Santa Catarina são os animais de estimação, como cães e gatos que trazem preocupação, já que a doença atinge os animais e até mesmo os tutores.

Com o período de férias se aproximando, a gerente de zoonoses alerta também para os passeios em locais com gramas altas e áreas rurais.

Caso seja picado pelo carrapato, Ivânia destaca  a importância de retirar o carrapato da forma correta: ” O ideal é que se tire com uma pinça, dando uma leve torção para que o carrapato possa soltar da pele. Não espremer ou apertar o carrapato, pois o sangue pode transmitir com mais facilidade a doença”, destaca.

A gerente de zoonoses ressalta  que é importante ficar atento aos sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo e manchas vermelhas na pele e caso tenha entrado em contato com locais onde possa ter a presença de carrapato, procurar uma unidade de saúde para o tratamento adequado.

Confira entrevista completa aqui:

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