Banda Estrela do Oriente: Tradição musical e incentivo cultural em destaque
Na entrevista concedida ao Jornal da Guarujá nesta manhã de quinta-feira, 25, os convidados Paulovik Pizzolatti Debiasi, músico e maestro, e Mário Sérgio Rosso Bortolatto, mestre em desenvolvimento socioeconômico, discutiram detalhes sobre a Banda Estrela do Oriente em Orleans. Paulovik, que é músico, professor de música e maestro da banda, destacou a importância do apoio da prefeitura local e as iniciativas para ampliar o impacto da banda.
A Banda Estrela do Oriente, fundada em 1912, é uma das mais antigas da região, precedendo até mesmo a fundação do município em 1913. Com 20 integrantes, a banda realiza apresentações mensais, mas busca constantemente outras oportunidades de atuação. Paulovik ressaltou a busca por recursos em leis de incentivo, como a Rouanet e a lei de incentivo à cultura do estado.
O maestro também detalhou os projetos da banda, incluindo o resgate de músicas italianas com o Quarteto de Itália, um projeto dedicado à preservação da cultura italiana presente na região. Esse resgate, segundo Paulovik, é vital para manter viva a tradição, já que muitas das músicas tocadas eram conhecidas apenas pelos imigrantes italianos pioneiros.
Mário trouxe à discussão a importância de cultivar a tradição e destacou a relevância do trabalho da Banda Estrela do Oriente na preservação do patrimônio cultural local. Ele enfatizou a necessidade de conscientizar empresários sobre as oportunidades oferecidas pelo Programa de Incentivo à Cultura (PIC) do estado de Santa Catarina.
O PIC, que possibilita que empresas destinem parte do ICMS para projetos culturais aprovados, foi detalhado por Mário Sérgio. Ele destacou que o direcionamento desses recursos não implica custo para as empresas, pois o valor destinado é integralmente abatido dos impostos devidos.
Além disso, Mário respondeu a perguntas sobre a destinação de recursos para o Fundo da Infância e Adolescência. Ele explicou que pessoas físicas, ao fazerem a declaração do imposto de renda no modelo completo, podem destinar parte do valor devido para esse fundo, beneficiando instituições que atuam com crianças e adolescentes.
O foco da entrevista também se estendeu aos benefícios para empresas que participam dessas iniciativas. Mário Sérgio salientou que além do impacto positivo na comunidade, as empresas têm a oportunidade de evidenciar sua marca, alinhar-se a práticas ESG (ambiental, social e governança) e fortalecer relacionamentos no meio empresarial.
Ao encerrar a entrevista, Paulovik abordou os planos da Banda Estrela do Oriente para o futuro, enfatizando a intenção de realizar apresentações nas comunidades, escolas e eventos culturais da região, visando divulgar e preservar a rica história musical de Orleans.
Confira entrevista completa