Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta segunda-feira, 27, o presidente nacional do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, destacou o compromisso do partido em revolucionar a política nacional. O Novo, que governa atualmente Joinville, o maior município de Santa Catarina, e tem como destaque o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, promete uma abordagem diferente e inovadora na política brasileira.

Quando perguntado sobre a esperança que muitos depositam no Partido Novo, Ribeiro respondeu: “Nós temos um desafio gigantesco pela frente diante de todo o nosso sistema partidário, de nosso sistema político, com tanta corrupção enraizada, com tantos incentivos ruins que regem a política brasileira. O Novo nasce fora da árvore genealógica dos partidos. Nós não somos a dissidência de um partido político ou formado por um grupo de sindicatos, nada disso. O nosso desafio é conseguir consolidar uma cultura institucional de se fazer política, diferente da que hoje é vigente no Brasil.”

Ribeiro também falou sobre a governança horizontal do partido: “Um partido político que não tem caciques, a nossa governança ela é muito horizontal, então as decisões são sempre decididas em órgãos colegiados, tem instâncias para se tomarem as decisões, todas as regras do partido são feitas de maneira legal, transparente, meritocrática, para que quem de fato deseja fazer política possa vir para o partido sem precisar ter um padrinho, sem precisar ter uma indicação.”

Destacando o crescimento do partido, ele mencionou: “Nós temos crescido bastante, hoje, o Novo já é considerado o terceiro partido mais querido do Brasil, né? Quando perguntado em pesquisas qual que é o seu partido de preferência, o Novo já é o terceiro, embora seja ainda muito desconhecido, nós temos um trabalho para tornar o Novo ainda mais conhecido, mas mostrando que sim tem muito espaço para aquilo que a gente propõe na política e para o futuro do Brasil.”

Sobre a eleição presidencial de 2026, Ribeiro comentou: “Certamente é o meu nome preferido (Romeu Zema). Afinal de contas, nós precisamos organizar o nosso campo político da centro-direita à direita, que se organize em torno de novas lideranças viáveis e que consigam unir forças para vencer o PT. Eu acho que essa é a grande prioridade das pessoas que querem um futuro melhor para o Brasil, para os nossos filhos, para os nossos netos, é tirar o PT do poder.”

Ele criticou o atual governo e as decisões do Supremo Tribunal Federal: “O governo Lula  tem sido horroroso em termos de conduta moral e de gestão da economia, gestão do Estado. E nós não queremos ter que passar por mais uma crise como foi o pós-governo Dilma, mas infelizmente as mesmas decisões, as mesmas medidas que a Dilma tomou atrás, o Lula tem tomado agora com o PT. Ele trouxe toda a velharia do passado com aquele pensamento retrógrado, aquela visão completamente ultrapassada de economia, de política.”

Ribeiro também falou sobre a fragmentação da direita: “Eu não vejo com tanta preocupação a fragmentação nesse momento, porque primeiro tende a afunilar. Tem muito tempo ainda, acho que nós temos que passar pelas eleições municipais, que vai ser uma aprovação já que o próprio PT sequer tem lideranças competitivas viáveis nas principais capitais, nas principais cidades.”

Quanto ao cenário em Santa Catarina, Ribeiro destacou a força do Novo: “O Novo está se estruturando muito bem aqui em Santa Catarina. Nós temos hoje, das três maiores cidades, duas pré-candidaturas absolutamente competitivas. O caso do Adriano Silva em Joinville, que vai à reeleição, e Odair Tramontin em Blumenau. No sul do estado, nós temos uma das maiores lideranças, os principais quadros do Novo no Brasil, que é o Ricardo Althoff de Criciúma.”

Sobre Orleans, Ribeiro confirmou a candidatura do empresário Joel Nieiro: “O Joel está confirmado hoje como nosso pré-candidato à prefeitura de Orleans. Teremos outras cidades ao longo do estado também que entram bastante competitivas.”

Ribeiro finalizou a entrevista com otimismo sobre o futuro do Partido Novo: “O Novo vem muito forte, Santa Catarina é o estado onde o Novo é mais forte em todo o Brasil. Eu tenho certeza absoluta que nós deixaremos os nossos eleitores orgulhosos e quem ainda não conhece, certamente vai gostar muito do Novo aí nessas próximas eleições e a partir de 2025 vai ser outro partido. Não vai ser um partido de pequeno nicho, vai ser um partido grande, bem estruturado e pronto para os desafios das eleições de 2026.”

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