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Rádio Guarujá

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Crise no setor de leite e desafios com javalis: Entrevista com Enori Barbieri da FAESC

Por Rádio Guarujá14/09/2023 12h51
Foto/Reprodução

Na manhã desta quinta-feira, dia 14, o Jornal da Guarujá entrevistou Enori Barbieri, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), para discutir a preocupante crise no mercado brasileiro de leite e a proliferação de javalis em Santa Catarina.

Crise no mercado de leite

O mercado brasileiro de leite enfrenta uma situação preocupante este ano, marcada pela excessiva importação de leite, por um lado, e pela contínua queda na remuneração dos produtores rurais, por outro. O resultado mais dramático dessa situação é a constatação de que milhares de produtores de leite em Santa Catarina estão abandonando a atividade devido à falta de condições mínimas de subsistência. Essa crise coloca em risco a agricultura familiar nesse segmento da agropecuária catarinense.

Enori Barbieri explicou que a crise atual é resultado do aumento das importações de leite em pó dos países do Mercosul, que agora têm acesso irrestrito ao mercado brasileiro. Antes, as importações eram controladas por cotas de importação do Ministério da Agricultura, de acordo com a necessidade do mercado nacional. Com a abertura total do mercado, os produtos estrangeiros estão tomando o lugar dos produtores brasileiros, levando muitos deles a abandonar a atividade.

Ele destacou que, antes da pandemia, Santa Catarina tinha 34 mil produtores de leite cadastrados, mas 9 mil deles já abandonaram a atividade devido à crise, reduzindo o número para cerca de 20 mil produtores atualmente. Enori enfatizou a importância de encontrar soluções imediatas para a crise e pediu ao governo federal que suspenda imediatamente as importações excessivas de leite.

Proliferação de javalis em Santa Catarina

O vice-presidente também comentou sobre a suspensão dos abates de javalis em Santa Catarina e a preocupação dos produtores rurais com a proliferação desses animais. Os javalis são listados entre as 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo pela União Internacional de Conservação da Natureza.

Ele enfatizou que os javalis representam um problema sério em Santa Catarina, pois não têm predadores naturais e podem causar danos significativos à agricultura. Além disso, eles podem carregar doenças que prejudicam as exportações de carne para mercados internacionais.

Enori expressou sua preocupação com a suspensão repentina da caça de javalis pelo governo federal, destacando que havia um sistema de controle em vigor nos últimos anos, que agora foi interrompido. Ele enfatizou a importância de abordar esse problema de maneira adequada e não permitir que a situação piore.

Programa de titularização de propriedades rurais

O vice-presidente da FAESC também abordou o programa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que permite a titularização de propriedades rurais com menos de dois módulos fiscais. Ele explicou que o programa está sendo implementado em diferentes regiões do estado para ajudar agricultores com propriedades menores a obterem a titularidade de suas terras, o que pode variar de zero a 50 hectares.

Esse programa visa resolver problemas sociais relacionados à falta de regularização fundiária e permitir que os agricultores possuam formalmente suas terras.

Confira entrevista completa:

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SC: Polícia Científica lança plataforma Criminal Data para combater a violência contra a mulher

Por Rádio Guarujá13/09/2023 14h00
Foto/Reprodução Polícia Científica de Santa Catarina

O Jornal da Guarujá teve a oportunidade de entrevistar Andressa Boer Fronza, a Perita-Geral da Polícia Científica de Santa Catarina, sobre a nova Plataforma Criminal Data. Essa ferramenta inovadora foi desenvolvida para monitorar e combater os casos de violência contra a mulher no estado.

A Polícia Científica de Santa Catarina já utilizava a Plataforma Criminal Data como uma ferramenta de Business Intelligence (BI) para monitorar estatísticas de atendimentos periciais em várias áreas de atuação. No entanto, recentemente, eles expandiram seu uso para criar um novo painel dedicado exclusivamente à violência contra a mulher.

Esse novo painel permite que a Polícia Científica acompanhe todos os atendimentos periciais relacionados a mulheres de todas as idades em todo o estado. Ele oferece uma visão detalhada dos diferentes tipos de crimes, incluindo homicídio, feminicídio, violência sexual, violência física e psicológica. Além disso, a plataforma disponibiliza informações sobre as vítimas, os agressores, faixas etárias, números de boletins de ocorrência e a distribuição geográfica dos casos.

O aspecto mais notável da Plataforma Criminal Data é a humanização dos dados. Em vez de focar apenas em números, a ferramenta prioriza os nomes das vítimas, reconhecendo a importância de cada pessoa envolvida. Esse enfoque humanitário visa quebrar estigmas e garantir que as vítimas recebam um tratamento digno e sensível.

Andressa Boer Fronza enfatiza a importância do comparecimento das vítimas para a realização de perícias, pois isso ajuda na identificação dos agressores e na busca por justiça. A Polícia Científica está comprometida em fornecer um atendimento humanizado durante esse momento difícil para as vítimas.

A Polícia Científica de Santa Catarina espera que essa nova ferramenta de monitoramento contribua para a implementação de políticas de segurança mais eficazes e medidas de combate à violência contra a mulher. Seu objetivo final é ver a redução dos índices de violência no estado.

Quanto aos números de violência contra a mulher em Santa Catarina em comparação com outros estados do Brasil, Andressa Boer Fronza observa que, embora o estado não esteja entre os piores,  a polícia está empenhada em combater e melhorar essas estatísticas.

Além disso, a conversa abordou a relação entre a violência contra a mulher e o suicídio, destacando a necessidade de prevenção e intervenção adequadas.

Confira entrevista completa: 

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Rede de Proteção à Vida: Uma conversa sobre prevenção ao suicídio no setembro amarelo

Por Rádio Guarujá13/09/2023 13h54
Foto/CVV

O Jornal da Guarujá, em uma entrevista na manhã de quarta-feira, 13, conversou com Almir Fernandes, voluntário da Rede de Proteção à Vida, sobre o trabalho desenvolvido pela organização, o Centro de Valorização à Vida (CVV) e a importância do Setembro Amarelo na prevenção ao suicídio.

Setembro Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio, e o Jornal da Guarujá tem entrevistado diversos profissionais, incluindo psicólogos e psiquiatras. Nesta ocasião, eles se concentraram em discutir a contribuição do CVV, do qual Almir Fernandes é um voluntário, para ajudar pessoas em situações de vulnerabilidade e estresse mental, incluindo aquelas que pensam em tirar suas próprias vidas.

O CVV é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e pessoalmente.

Almir explicou que falar sobre suicídio não é o mesmo que falar sobre morte; é falar sobre prevenção e valorização da vida. Ele destacou a necessidade de reconhecer a incidência alarmante de tentativas de suicídio na região, citando um aumento significativo em 2011 que levou a uma colaboração multidisciplinar para enfrentar o problema.

Ele também elogiou a coragem da mídia local, incluindo o Jornal da Guarujá, por abordar o assunto, desafiando o tabu que o envolve. Almir ressaltou a importância do papel da mídia na conscientização e na divulgação de recursos de ajuda, observando que, quando a mídia começou a falar sobre o suicídio, as taxas de ocorrência começaram a diminuir.

Um momento tocante foi mencionado envolvendo o saudoso Tony Marcos, um locutor de rádio de Criciúma, que recebeu chamadas ao vivo de pessoas em desespero, mas conseguiu fornecer ajuda imediata através de um psicólogo no estúdio. Isso enfatizou o poder da mídia em salvar vidas.

Almir enfatizou que a empatia e a atenção são fundamentais para ajudar pessoas em risco e incentivou todos os profissionais, incluindo jornalistas, a estar atentos a sinais de sofrimento e a encaminhar as pessoas para os recursos de ajuda adequados.

Ele mencionou que o CVV, com o número 188, está disponível em todo o país para ouvir e apoiar pessoas em crise. Além disso, existem redes de atendimento público, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que podem oferecer assistência.

A entrevista também anunciou um evento no dia 20 de setembro, na ACIC,em Criciúma, onde o Tenente Coronel Diógene Munhoz compartilhará técnicas de abordagem humanizada às tentativas de suicídio, com o objetivo de melhorar a ajuda disponível em sua região.

A conversa encerrou com um lembrete de que a prevenção ao suicídio deve ser uma preocupação durante todo o ano, não apenas no mês de setembro, e que todos têm um papel a desempenhar na valorização da vida.

Confira entrevista completa:

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Setembro Dourado: Casa Guido promove conscientização sobre câncer infantil

Por Rádio Guarujá13/09/2023 13h47
Foto/Portal Ligado no Sul

O Jornal da Guarujá teve a oportunidade de entrevistar duas figuras importantes no combate ao câncer infantil: Lizienny Rempel, pesquisadora na área e coordenadora do programa Diagnóstico Precoce, e Schneider Neves, colaborador da equipe de Diagnóstico Precoce da Casa Guido.

Setembro é conhecido como o mês dourado, dedicado à conscientização sobre o câncer em crianças e adolescentes. A Casa Guido, uma instituição comprometida com a causa, está promovendo ações especiais em alusão a essa campanha, que culminarão na segunda edição do evento “Noite Dourada”.

O Setembro Dourado tem como objetivo intensificar a conscientização da população sobre os principais sinais e sintomas do câncer infantil. A entrevista com Lizienny e Schneider trouxe a importância de promover o diagnóstico precoce, visando evitar diagnósticos tardios e o sofrimento que eles acarretam.

Schneider Neves destacou que o diagnóstico precoce pode fazer uma diferença significativa, reduzindo o sofrimento das famílias e aumentando as chances de cura. Muitas vezes, o diagnóstico tardio ocorre devido à falta de sensibilidade dos profissionais de saúde em reconhecer os sinais e sintomas do câncer em crianças.

A Dra. Lizienny Rempel mencionou alguns dos desafios enfrentados na conscientização sobre o câncer infantil. Um dos principais desafios é educar os pais sobre os sinais e sintomas a serem observados em seus filhos e adolescentes, de modo que possam buscar ajuda médica precocemente. Outro desafio é a morosidade do sistema de saúde em realizar exames e diagnósticos, bem como a falta de conhecimento dos profissionais de saúde sobre os sintomas do câncer em crianças.

Para lidar com esses desafios, a Casa Guido implementou o Programa Diagnóstico Precoce, que inclui a capacitação de profissionais de saúde, educação e assistência social para reconhecer os sinais do câncer infantil. Além disso, a instituição fornece apoio psicológico, assistência jurídica e outras formas de suporte às famílias afetadas pelo câncer infantil.

Schneider Neves também compartilhou histórias de sucesso de crianças que foram diagnosticadas precocemente e que hoje estão bem, enfatizando a importância do diagnóstico precoce.

A entrevista encerrou com um convite para a “Noite Dourada”, um evento programado para o dia 28 de setembro. Durante o evento, um médico renomado na área do câncer infantil fará uma palestra, abordando estatísticas recentes e perspectivas para novos tratamentos. A participação é gratuita, e as inscrições serão divulgadas no Instagram da Casa Guido.

A Casa Guido, que atende municípios das regiões AMREC, AMESC e AMUREL, reforça o convite para gestores municipais e outros interessados em conhecer seu trabalho e se engajar nas ações de conscientização e prevenção do câncer infantil. A instituição continua sua luta para que o câncer não seja mais sinônimo de sentença de morte, mas sim uma doença tratável com qualidade de vida.

Confira a entrevista completa:

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