O sequestro da menina Laura, que comoveu toda a região e o estado de Santa Catarina, teve um desfecho feliz graças à eficiência da polícia e à ação conjunta das forças de segurança. Em uma entrevista à Rádio Guarujá, o delegado-geral da Polícia Civil do estado, Ulisses Gabriel, detalhou os eventos que levaram à resolução desse caso de sequestro.

A entrevista com o Dr. Ulisses Gabriel, realizada em uma manhã de quinta-feira, dia 24, destacou a importância da ação rápida e eficaz nesse tipo de situação. O delegado-geral informou que o governador do estado, Jorginho Mello, considerou esse caso emblemático e enfatizou a responsabilidade moral de Santa Catarina em resolver o incidente o mais rapidamente possível.

Ulisses Gabriel explicou que a polícia coordenou seus esforços com várias unidades, incluindo a Divisão Antissequestro da DEIC, o Cyber Lab e a DIC de Criciúma, com o apoio crucial da Polícia Militar e da Polícia Científica. Esse esforço conjunto resultou no resgate da menina Laura, que foi entregue em segurança em sua casa.

Durante a entrevista, o Dr. Ulisses Gabriel destacou a necessidade de sigilo durante as investigações de sequestro. Isso é crucial para proteger a vida da vítima e garantir o sucesso das operações. A polícia evitou divulgar informações à imprensa para que os sequestradores não tivessem conhecimento das ações policiais, garantindo assim a segurança de Laura.

O Delegado também explicou a abordagem estratégica da polícia em situações de sequestro, evitando blitz e abordagens para não colocar em risco a vida da vítima.

A entrevista esclareceu ainda que, com a ajuda de um advogado nas negociações com os sequestradores, a menina foi deixada na BR-101, no Rio Grande do Sul, e levada em segurança ao Posto da PRF em Araranguá, onde então foi entregue aos pais.

A coletiva de imprensa marcada para as 11h da manhã promete fornecer mais detalhes sobre a operação bem-sucedida.

Confira entrevista completa: 

No dia de hoje, 24, o Jornal da Guarujá teve a oportunidade de entrevistar Jorge Koch, prefeito de Orleans, para discutir diversos temas, incluindo as obras das pontes e a celebração do aniversário da cidade.

Um dos principais tópicos abordados foi a assinatura do compromisso com a Defesa Civil de Santa Catarina para a construção das pontes. Koch revelou que serão construídas as pontes na comunidade de Rio Brusque do Sul e uma na comunidade da Coloninha. Ele comparou esse momento à eleição de um novo Papa, destacando que assim como se diz “Habemus Papa” quando um novo Papa é escolhido, agora eles têm “Habemus Ponte” após a assinatura do compromisso.

As pontes se tornaram uma necessidade urgente após uma grande enchente em maio de 2022, que resultou na destruição de quatro importantes pontes na região. O processo de obtenção de fundos e aprovações governamentais foi descrito como burocrático e demorado. O prefeito mencionou que o ex-governador Moisés não conseguiu liberar os fundos a tempo, mas após a eleição, o novo governador Jorginho Mello assumiu e, após 8 meses de governo, liberação dos recursos para a construção das pontes foi assinada. “Hoje nós vamos abrir a conta, vamos abrir a conta no Banco do Brasil. A primeira remessa de 1 milhão é repassada entre hoje e segunda-feira. A empresa começa a trabalhar, nós começamos a medir a obra. Vai ter que fazer a licitação toda? Não, já está pronta. Desde o ano passado a licitação estava pronta”, destaca o prefeito.

O financiamento para as pontes foi detalhado, com um total de 4 milhões e 750 mil reais garantidos pelo governo. O processo envolve depósitos parcelados de acordo com o progresso das obras. Duas empresas estão envolvidas na construção das pontes, cada uma encarregada de duas pontes.

Quando questionado sobre a demora no processo, o prefeito reconheceu que a burocracia do governo pode ser um desafio, mas enfatizou que as obras estarão agora oficialmente em andamento.

O prefeito de Orleans ressalta que a cidade é a primeira a receber recursos da Defesa Civil para a reconstrução de pontes que foram levadas durantes as enchentes de maio de 2022.

Sobre as previsões de entrega, Koch afirmou que o prazo para as pontes na comunidade de Rio Brusque do Sul é de até 8 meses, já a da Coloninha deve ser inaugurada em 2024, no aniversário da cidade.

110 anos de Orleans

Além disso, o prefeito compartilhou informações sobre as comemorações do aniversário da cidade. A cidade comemora 110 anos de emancipação político-administrativa no dia 30. As comemorações iniciam neste sábado, dia 26, e contarão com atividades gastronômicas, incluindo entrevero e costela, bem como a participação de várias entidades locais e empresas do ramo alimentício. Shows musicais gratuitos com artistas como o cantor Lucas Lucco estão confirmados.

O prefeito destacou que o evento é gratuito para a população, mas pediu a colaboração das pessoas para trazer um quilo de alimento ou ração para doação a entidades beneficentes.

Koch encerrou a entrevista reforçando o compromisso com o desenvolvimento da cidade, tanto em termos de infraestrutura quanto de eventos para a comunidade.

Veja a programação completa das festividades dos 110 anos de Orleans.

Confira entrevista completa:

Nesta manhã de quarta-feira, 23, o deputado federal Gilson Marques, pelo partido NOVO, concedeu uma entrevista ao Jornal da Guarujá. Durante a conversa, o deputado abordou diversos tópicos, incluindo a proposta do Governo Lula de gastar R$ 1,7 trilhão com o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Marques expressou sua preocupação com o programa, destacando que os pagadores de impostos, que em sua maioria são pessoas de baixa renda, serão os responsáveis por financiar esse gasto. Ele ressaltou que o dinheiro entregue ao governo é fruto do suor e do trabalho árduo dos cidadãos, e que o programa poderia ter um impacto negativo nos setores de Saúde e Segurança.

O deputado também alertou para o fato de que grandes projetos de infraestrutura muitas vezes resultam em obras dispendiosas e de difícil manutenção, que podem não trazer os benefícios esperados para a população. Ele comparou a quantia em questão com exemplos como os juros gerados por 1 bilhão de reais e criticou a magnitude dos gastos propostos.

Quando questionado sobre como conscientizar a população sobre as possíveis consequências desse programa, o deputado apontou a dificuldade devido à predominância da educação pública e ao acesso limitado a fontes de informação alternativas. Ele mencionou a importância de estudar, aprender com experiências negativas e positivas, e buscar informações diretas, para compreender melhor a situação.

Além disso, a conversa abordou a aprovação do texto base da nova regra fiscal no Congresso, que o deputado chamou de “calabouço fiscal”. Ele criticou a proposta, alegando que ela elimina o teto de gastos e força os órgãos públicos a gastar mais, contrariando a ideia de que mais dinheiro resolve problemas. Ele citou exemplos como o alto custo do judiciário brasileiro e a baixa recuperação de crédito no país.

Outro tema abordado foi a possibilidade de retorno da contribuição sindical, que, segundo o deputado, poderia ser três vezes maior do que antes. Ele criticou essa medida, afirmando que o imposto sindical funciona como uma forma de escravidão, onde os trabalhadores são obrigados a pagar por algo que muitas vezes não desejam ou não veem benefícios claros.

O deputado federal Gilson Marques abordou diversas preocupações em relação aos gastos propostos pelo governo, os riscos de grandes projetos de infraestrutura, a nova regra fiscal e a volta da contribuição sindical obrigatória. O deputado expressou sua opinião de que mais gastos do governo nem sempre resultam em melhores resultados para a população.

Confira entrevista completa:

O tenente-coronel Mário Luiz Silva, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Criciúma, em entrevista a alguns meios de comunicação se manifestou a respeito do sequestro da uma menina de 11 anos que abalou a cidade. Neste momento, tanto a Polícia Civil quanto a PM optaram por não divulgar informações detalhadas sobre o caso, adotando uma abordagem cautelosa até que a criança seja resgatada com segurança.

O comandante descreveu o sequestro como uma ocorrência grave e altamente atípica para a cidade de Criciúma e toda a região. Ele enfatizou a importância de compartilhar informações com extrema cautela, já que isso pode afetar negativamente o desfecho das investigações. O tenente-coronel reconheceu a curiosidade da imprensa e da comunidade, mas ressaltou que, neste momento, não podem fornecer informações adicionais que possam prejudicar os esforços de resgate e investigação.

Desde o momento exato em que o sequestro ocorreu, as autoridades policiais têm estado no local, trabalhando incessantemente para reunir informações, produzir dados, coletar evidências e conduzir investigações. A colaboração de diversas fontes e o uso de inteligência têm sido fundamentais nesse esforço conjunto para localizar os criminosos e, principalmente, resgatar a vítima.

*Com informações Portal Litoral Sul