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Fonte da Pesquisa: IPC

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou um pedido no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para que seja investigada a prática de dumping na comercialização de leite proveniente da Argentina. O dumping é uma prática comercial desleal, em que produtos são vendidos a preços inferiores aos do mercado, frequentemente para prejudicar a concorrência ou desovar excedentes.

O Jornal da Guarujá conversou na manhã desta quinta-feira, 8, com Guilherme Dias, assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, que explicou a motivação do pedido. “A confederação vem analisando o cenário das importações de leite no Brasil e sempre liderou ações de defesa comercial, como as tarifas aplicadas ao leite em pó da Nova Zelândia e da Argentina em anos anteriores”, afirmou Dias.

Nos últimos anos, os pecuaristas brasileiros têm enfrentado margens cada vez mais apertadas, e a entrada massiva de leite importado tem exacerbado essa situação. Segundo Dias, a CNA tem trabalhado junto ao governo federal, incluindo o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para buscar soluções que protejam a indústria nacional.

“Protocolamos uma petição bastante robusta junto ao Departamento de Defesa Comercial, e agora aguardamos a análise técnica”. Dias também destacou que o processo de investigação de dumping é técnico e envolve a análise de preços de comercialização, danos à indústria doméstica e a correlação entre as importações e os prejuízos sofridos pelo setor nacional.

O assessor técnico explicou que, se a prática de dumping for comprovada, o governo poderá adotar medidas como a aplicação de tarifas anti-dumping. Embora o processo possa ser demorado, com um prazo de até 90 dias para a abertura da investigação e de 10 a 18 meses para sua conclusão, a CNA está confiante na robustez do caso.

Dias também ressaltou o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária e de outras lideranças no Congresso Nacional, que têm colaborado para amplificar as demandas dos produtores de leite. “Temos certeza de que o caso é muito robusto e deve prosperar”, concluiu, destacando a importância da celeridade no processo para mitigar os prejuízos já enfrentados pelos pecuaristas.

Confira entrevista completa

Na manhã desta quinta-feira, 8 de agosto, o Jornal da Guarujá recebeu em seus estúdios, Mário Coan, pré-candidato a prefeito de Orleans pelo PSDB, e Luiz Cristóvão Crocetta, pré-candidato a vice-prefeito pelo MDB. Em uma entrevista detalhada, ambos discutiram suas expectativas para a eleição, os desafios enfrentados e a visão para o futuro do município.

Coan  que é o atual vice-prefeito, abordou a questão da aliança entre o PSDB e o MDB, que, apesar de enfrentar momentos de turbulência, conseguiu se manter coesa. “Significa uma garantia de continuidade daquilo que está dando certo”, afirmou. Ele ressaltou que o trabalho conjunto entre os partidos, que já dura 24 anos, tem sido fundamental para o sucesso do governo atual. “Não vamos fazer um ajuntamento de última hora. Conhecemos o temperamento da maioria das pessoas que compõem o PSDB e o MDB, o que facilita a convivência em uma coligação”, disse.

Crocetta, vereador e cogitado para a candidatura a prefeito, decidiu aceitar o convite para vice-prefeito. Ele explicou sua decisão e afirmou que a escolha foi motivada pelo desejo de continuar com um governo de trabalho e honestidade. “O MDB se reuniu várias vezes e achou por melhor para Orleans ter mais quatro anos com um governo de trabalho e união. Quem vai ganhar é a população orleanense”, declarou.

Sobre a campanha que se inicia oficialmente em 16 de agosto, Coan afirmou que a linha de atuação será apresentar o trabalho realizado nos últimos oito anos e destacar os planos futuros. “Temos uma folha de trabalho enorme em todas as áreas da administração pública. Vamos mostrar o que já foi feito e o que pretendemos fazer”. O pré-candidato destacou que a atual administração formada pelo MDB/PSDB, tem realizado diversas melhorias, como  construção de ruas e pontes, e avanços na educação e saúde.

Crocetta, por sua vez, destacou sua experiência como secretário de Agricultura e vereador, e afirmou que sua participação como vice será ativa. “Vou ajudar a coordenar e aprimorar as secretarias. Minha experiência me preparou para uma participação ativa no governo”. Ele acrescentou que sua intenção é ser um vice atuante, ajudando a melhorar a comunicação e o trabalho das secretarias.

Com a eleição de Orleans contando com quatro candidatos à prefeitura, Coan foi questionado sobre o impacto dessa diversidade e a possível influência da polarização nacional entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. “A pauta principal será local. A eleição será decidida pela capacidade de cada candidato de administrar o município e melhorar a vida dos cidadãos. Vamos focar em segurança, mobilidade, infraestrutura, saúde e educação”, afirmou Coan.

Já Crocetta destacou que, apesar do número elevado de candidatos, a decisão será baseada nas propostas e no perfil dos candidatos. “O que importa é o que cada candidato tem a oferecer para a cidade. A eleição será definida pelo trabalho e pela capacidade de cada um”, concluiu.

Confira entrevista completa

Nesta quinta-feira, 8, a Câmara de Vereadores de Orleans vai sediar uma audiência pública essencial para a aprovação do Plano Municipal de Prevenção e Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência. A audiência acontece em dois horários, às 15h e às 19h, para possibilitar a participação de um maior número de cidadãos.

O Jornal da Guarujá conversou com Giani Loli, Secretária-Executiva do Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente, que destacou a importância do evento. Loli explicou: “Optamos em fazer em dois horários para contemplar o maior número de público, a população precisa conhecer seus direitos e deveres, especialmente em casos de violência contra menores.”

O plano, que começou a ser elaborado em setembro de 2023, envolveu diversas secretarias e membros da sociedade na criação, com a ajuda de uma equipe de assessoria especializada. “Esse plano vai servir para nortear, para designar ações que essa rede socioassistencial deve fazer e acontecer. O poder público tem essa obrigação de estar alinhado com essas diretrizes e oferecer suporte adequado.”

A audiência pública terá uma apresentação de aproximadamente uma hora, podendo se estender conforme os questionamentos da comunidade. O convite é para que todos os cidadãos orleanenses compareçam e se informem sobre os mecanismos de proteção disponíveis.

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