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Em parceria com o Cisures, a Diretoria de Meio Ambiente de Urussanga, realiza no dia 5 de maio a campanha de recolhimento de pneus.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta quinta-feira, Marcio Moreira, Diretor municipal de Meio Ambiente de Urussanga, afirma que esta é uma campanha que traz somente benefício ao moradores da cidade.

A ideia é recolher estes que se tornam criadouro para disseminação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue e outras doenças, além de contaminar o solo pondo em risco a vida de animais que consumem água ou a comida afetada pelos químicos presentes no material. Um pneu pode demorar até 600 anos para se decompor no meio ambiente.

“A decomposição traz muitos prejuízos para o solo e o lençol freático, e esta campanha vem justamente para isso, tirar de circulação e dar o destino correto”, destaca Marcio.

Das 8hàs 17h, a equipe da DMA estará  na Praça Anita Garibaldi, das 8h às 17h, recebendo pneus para descarte, de pessoas físicas e jurídicas e logo após, o Cirsures, dará o encaminhando correto para esse material.

Serão aceitos apenas pneus inteiros, e não serão recolhidos pneus OTR (Off the Road), utilizados em equipamentos da linha amarela, como carregadeiras e patrolas.

“Acredito que não recolheremos muitos pneus, pois em nossa cidade já há uma consciência por conta dos moradores, mas esta campanha se trata também de educação ambiental”, afirma o diretor.

Esta ação faz parte do Programa Penso, Logo Destino idealizado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), que já realizou o recolhimento de pilhas, lâmpadas, baterias e eletroeletrônicos, componentes que trazem graves riscos para o meio ambiente.

Ainda durante a entrevista, o diretor informou que este projeto deve ainda contemplar outras cidades que fazem parte do Cirsures, como Orleans.

Confira entrevista completa aqui: 

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Mais uma vez, o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão emite nota de superlotação, os setores de Emergência e Centro materno infantil estão no limite de sua capacidade técnica.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta quarta-feira, dia 26, Eduardo Ali Dominguez, diretor técnico da instituição afirma que o cenário é crítico: “Estamos passando por um período longo de superlotação. Em  março tivemos um aumento significativo na  nossa porta de emergência e isso faz com que muitos pacientes acabem ficando nos corredores , situações que nós do hospital não compartilhamos e sabemos que a população também sofre com essa situação”.

De acordo com o diretor técnico, 50% dos atendimentos na Emergência poderiam ser resolvidos nos Postos de Saúde ou nos Hospitais menores. “A gente entende a angústia de uma mãe vendo uma criança com febre ou um idoso com dor, mas são casos que poderiam ser resolvidos numa Unidade Básica de Saúde, mas que acabam influenciando no nosso atendimento”.

Com a crítica situação do HNSC, no momento a instituição realiza apenas cesáreas emergenciais e trabalho de parto ativo no Centro Materno Infantil.

Dominguez alerta que esse aumento na demanda de atendimento no hospital teve uma alta significativa em relação ao mesmo período de 2022, em março do ano passado, foram realizados 5.100 atendimentos, e em 2023, 6.500 atendimentos foram realizados, e que cerca de 50% foram atendimentos de baixo risco.

Sem previsão para a mudança desta situação, o diretor técnico pede que a população procure as unidades básicas de saúde e os hospitais municipais antes de irem ao HNSC.

Confira entrevista completa aqui: