O Tribunal de Contas da União (TCU) acatou a denúncia do deputado estadual Mário Motta e pediu explicações sobre a gestão e monitoramento dos riscos no Morro dos Cavalos, um trecho crítico da BR-101, administrado pela concessionária Arteris Litoral Sul. A decisão do ministro Antônio Anastasia segue as alegações de Motta sobre falhas na administração e na avaliação dos riscos associados à rodovia.

Ao Jornal da Guarujá, o deputado destacou que, apesar das chuvas terem contribuído para os deslizamentos, a precipitação não foi a causa principal dos problemas. “A chuva é uma consequência e não a causa principal. O que está em questão é a falta de uma gestão adequada e de intervenções preventivas para minimizar os riscos”, afirmou o deputado.

Os problemas se tornaram evidentes em 13 de abril, quando um deslizamento de rochas bloqueou o tráfego no km 234 da BR-101 por mais de cinquenta horas, causando um congestionamento de trinta quilômetros. Outro incidente ocorreu em 19 de dezembro de 2022, quando a rodovia foi novamente bloqueada devido a deslizamentos de solo e rochas em grande escala, afetando milhares de pessoas durante o período de festas de fim de ano.

Em 2013, a Arteris recebeu um aditivo de concessão de 24 quilômetros na BR-101. Motta revelou que, durante esse processo, foram identificados 27 pontos de risco no Morro dos Cavalos, que deveriam ser monitorados e tratados pela concessionária. “Foram identificados 27 passivos ambientais no Morro dos Cavalos, avaliados inicialmente de forma visual. No entanto, a ANTT retirou R$ 37 milhões destinados a essas intervenções, alegando que esses pontos não representavam perigo”, explicou Motta. Desde então, dois desses pontos já provocaram deslizamentos graves, demonstrando a insuficiência da avaliação inicial.

O deputado estadual afirmou que o objetivo da denúncia é garantir que a Arteris e a ANTT forneçam explicações técnicas detalhadas e adotem medidas corretivas imediatas. “Esperamos que a Arteris e a ANTT apresentem justificativas técnicas convincentes sobre a gestão desses riscos. É necessário um planejamento mais robusto e a realização de intervenções preventivas”, ressaltou Motta.

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O Jornal da Guarujá conversou na manhã desta sexta-feira, 23, com Lupercio Becker, conhecido como Lula, candidato a vice-prefeito de São Ludgero pelo PSD, na coligação com o MDB. Lula revelou que a tradição política é um legado familiar. “Isso aí é de família, né? É no sangue. A gente já teve lá atrás o pai, que também foi candidato a vice e perdeu por poucos votos. Depois, o meu irmão Hamilton Becker, o Batata, também tentou a prefeitura, mas teve problemas de saúde na época e acabou perdendo. Mas é de família, e estamos novamente colocando o nome à disposição da população de São Ludgero”, destacou.

Sobre o desafio de representar o atual governo municipal ao lado de Alexandre Pereira, Lula afirmou que encaram isso como um grande compromisso. “É um grande trabalho que vem sendo feito em São Ludgero. Quem mora aqui ou visita vê as obras a todo vapor, escolas sendo construídas e um ginásio prestes a ser inaugurado. A cidade está se desenvolvendo, e estamos assumindo essa responsabilidade com seriedade”, ressaltou.

Lula também comentou a situação eleitoral, onde a candidatura da situação conta também com outro partido, o União Brasil. “Em São Ludgero são apenas duas candidaturas, uma do PL , e nós, que contamos também com o apoio do União Brasil, e  com o apoio de pessoas importantes como o deputado Volei Weber. A campanha demanda atenção, pois cada voto é precioso. Precisamos trabalhar para mostrar nossas propostas e o plano de governo, dando continuidade ao bom trabalho realizado desde 2012”, disse.

Questionado sobre as áreas que precisam de melhorias, Lula mencionou a importância de focar no desenvolvimento do comércio e da indústria local. “A saúde e a educação não estão ruins, precisamos fomentar mais a indústria e o comércio. O centro da cidade precisa de um desenvolvimento melhor”, afirmou.

Quanto ao papel de vice-prefeito, Lula garantiu que, se eleito, será um vice-prefeito ativo. “Vou estar todos os dias na prefeitura, com minha sala. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa ativa, sempre na rua, vendo as coisas. Vou ser um braço direito para o prefeito, disponível 24 horas por dia e com meu celular sempre ligado”, assegurou.

Sobre a possibilidade de assumir uma secretaria, Lula descartou essa opção. “Não vou assumir secretaria. Minha atuação será como vice-prefeito, mas de forma participativa, sempre presente na prefeitura e em todas as localidades do município”, concluiu.

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O clima esquentou na política brasileira com um crescente movimento pedindo o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Na última quarta-feira, 21, o pedido de impeachment ganhou força, reunindo o apoio de mais de 130 deputados federais de partidos como PL, Republicanos, MDB, PP, PSD, União, PRD, Podemos e Novo. Além disso, uma petição online na plataforma Change.org ultrapassou a marca de um milhão de assinaturas, mostrando a indignação de muitas pessoas.

O deputado federal Gilson Marques é um dos que apoiam o pedido. Em conversa com o Jornal da Guarujá nesta sexta-feira, 23, ele destacou a seriedade da situação, especialmente após o vazamento de conversas de assessores de Alexandre de Moraes. “Nós estamos com vazamento de áudio, participação de assessores de forma coordenada e em conluio tanto do STF como do TSE, que eram comandados pela mesma pessoa, Alexandre de Moraes. Se isso não salta os olhos de ninguém, eu não sei o que mais espanta,” comentou o deputado.

Marques ressaltou que é preciso aumentar a pressão para que o impeachment avance. Ele acredita que o apoio popular é essencial e que, apesar de já ter um milhão de assinaturas na petição, ainda há espaço para mobilizar mais gente. “Nós somos em 220 milhões de pessoas. Precisamos transformar essa indignação em um pedido formal, o que já estamos fazendo,” afirmou.

O deputado também criticou a falta de ação do Senado Federal em relação aos pedidos de impeachment contra membros do STF. Segundo Marques, o presidente do Senado “senta em cima de todos os pedidos de impeachment” e evita lidar com as denúncias de irregularidades no Judiciário. “A omissão, a covardia, a prevaricação do presidente do Senado Federal é o que impede esse processo de avançar,” desabafou.

Em Brasília, o sentimento entre os parlamentares é de espanto, segundo Gilson Marques. Muitos ainda estão indecisos sobre o assunto, seja por conveniência ou medo das consequências. O deputado também falou sobre a possibilidade de enfrentar repercussões pessoais. “A verdade é que depois dessa entrevista eu posso acabar recebendo mais um processo no STF. Não sabemos o que pode acontecer, mas é preciso falar a verdade e lutar pelo que acreditamos.”

Marques acredita que a pressão popular e o papel da mídia serão fundamentais para decidir o rumo do impeachment. Ele sugeriu que novos vazamentos de informações podem complicar ainda mais a situação de Moraes. “Não sei quantas mais assinaturas serão feitas no abaixo-assinado, quantos deputados virão, quantas pessoas irão na manifestação no dia 7 de setembro, não sei quantos áudios e documentos ainda compõem os 6GB que o Glenn Greenwald, disse que tem em seu arquivo,” refletiu.

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Os caras do Coldplay anunciaram no início do mês a chegada de seu próximo single que leva o nome de “We Pray”, para 23 de agosto, mas a canção foi liberada para a Gruarujá Fm 92.9 ontem… quinta-feira (22).

“We Pray” é o segundo single do décimo álbum de estúdio do Coldplay, “Moon Music”, que tem lançamento previsto para 4 de outubro.

A canção foi mostrada ao público durante a participação do Coldplay no festival britânico de Glastonbury, no final do mês de junho.

A versão de estúdio dessa nova canção traz arranjos de violino e conta com a colaboração de uma série de artistas companheiros convidados, como Little Simz e Burna Boy, além de nomes mais alternativos, como a palestino-chilena Elyanna e a cantora argentina Tini.

O Coldplay foi confirmado para a abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025. De acordo com o jornal O Liberal, o anúncio oficial será feito pelo governador Helder Barbalho, juntamente com os integrantes da banda, durante uma viagem à Nova York.

O show do Coldplay no Pará será realizado no Estádio Mangueirão e deverá ocorrer dias antes do início da COP 30, que acontece de 10 a 21 de novembro.

O governo do Estado estava em negociação com o Coldplay desde que o presidente Lula fez o convite oficial ao grupo, em março de 2023, durante um encontro com o vocalista Chris Martin.

Coldplay – we pray