“Foi muito difícil fazer uma campanha sem o apoio e a estrutura que outros partidos têm. Enfrentamos a falta de verbas e de uma equipe maior. Sem contar que não tivemos horários no rádio para alcançar mais eleitores”, afirmou. Ele destacou a força dos outros partidos e candidatos, assim como o volume de dinheiro que circulou na campanha, contrastando isso com sua abordagem: “Nós fizemos uma campanha limpa, enxuta, apenas na sola do sapato e na conversa, e conseguimos uma votação expressiva.”
Niero elaborou uma análise sobre a situação eleitoral: “Orleans teve 15 mil votos válidos para prefeito. Se dividirmos por seis partidos — duas coligações, o PL e o Novo — são aproximadamente 2.500 votos de média por partido. O Partido Novo, numa primeira eleição, obteve 2.381 votos, quase 2.400. Estamos dentro da média de um partido e já podemos afirmar que o Novo veio para ficar, para concorrer a futuras eleições e se fortalecer cada vez mais.”
Ele também mencionou a importância da eleição do vereador Murilo Hoffman, afirmando que ele será uma grande adição à câmara. “Plantamos uma semente com o Murilo, um jovem de 30 anos com inteligência enorme, e vocês verão o que é o Partido Novo através dele na Câmara de Vereadores.”
Apesar de não ter sido eleito, Niero considera sua campanha um marco significativo e refletiu sobre a importância de ter “plantado uma semente para o futuro”. “Essa campanha foi um aprendizado incrível e nos deixou mais fortes. O que mais importa é que iniciamos um diálogo com a população e despertamos o interesse por uma política mais consciente.”
Ele também compartilhou seus votos de sucesso ao vencedor Fernando Cruzeta, enfatizando a importância da união em prol da cidade: “Que ele faça um bom governo, é isso que Orleans merece. Vamos torcer para que as necessidades da população sejam atendidas.”