Entrevista: Secretário de Saúde de Orleans alerta sobre o alto risco de infestação do mosquito Aedes Aegypit
"Temos diversos pontos da cidade, onde há a presença de focos do mosquito", alerta o secretário
A preocupação com a dengue no estado é grande, e em diversas cidades catarinenses ações são realizadas para evitar a infestação pelo mosquito.
Desde o início do ano, Orleans já identificou através Programa de Combate à Dengue, 14 focos do mosquito Aedes Aegypt, que também é responsável pela transmissão de doenças como o Zica Vírus e Chikungunya. Quantidade incomum para a cidade e que fez com que a Secretaria de Saúde municipal emitisse um alerta sobre o alto risco de infestação do mosquito na cidade.
Para falar sobre o tema, o Jornal da Guarujá entrevistou na manhã desta quinta-feira, dia 18, o Secretário de Saúde da cidade, Murilo Debiasi Ferrareis.
Há anos a cidade conta com um programa para o controle de endemias, e esta é a primeira vez que Orleans se depara com uma grande quantidade de focos.
“Temos o Programa de Controle de Endemias, onde temos mais de 90 armadilhas espalhadas em diversos pontos da cidade e que, semanalmente os agentes de controle de zoonoses fazem o monitoramento das armadilhas, identificando as possíveis larvas. Nesses primeiros quatro meses, já tivemos 14 focos, onde encontramos larvas do mosquito , o que nos preocupa muito. Esta é a primeira vez que temos essa quantidade de focos. Estamos num cenário de grande preocupação”, alerta o secretário.
Apesar de toda a população já saber sobre os cuidados necessários para o combate ao Aedes Aegypt, o secretário de saúde, pede a colaboração para que a cidade não seja infestada pelo mosquito.
É necessário fazer esse alerta a toda a população, estejam atentos, auxiliem a nossa equipe no monitoramento de possíveis focos. Aos proprietários de terreno ou da propriedade, pedimos que façam os cuidados necessários. Pois é dessa forma que nós vamos ter então controle vetorial”, destaca.
A secretaria de saúde da cidade, disponibilizou um link para que a população possa realizar denúncias de possíveis focos do mosquito. É a partir da participação da população e através destas denúncias que os agentes de controle de zoonoses conseguem identificar o foco e eliminar os criadouros do mosquito.
Confira entrevista completa aqui: