FIESC apresenta Agenda da Água 2023 em busca de uma gestão sustentável
FIESC lança documento que destaca a importância da gestão sustentável dos recursos hídricos e alerta para distorções e desafios no estado
A FIESC lançou a Agenda da Água 2023 nesta terça-feira, dia 7, em Florianópolis. O documento propõe diretrizes para uma política de estado visando a gestão sustentável dos recursos hídricos em Santa Catarina. O presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Antônio Martorano, destacou a importância da água para as atividades econômicas e a sociedade catarinense. Ele ressaltou as distorções relacionadas à água no estado, tanto em quantidade quanto em qualidade.
Martorano mencionou que Santa Catarina ocupa a décima oitava posição entre os piores estados do Brasil em saneamento, e a universalização até 2030 exigirá investimentos de 6,4 bilhões. Ele abordou a questão das enchentes e destacou a necessidade de ações proativas em vez de reativas. O presidente ainda falou sobre o Monitora FIESC que monitora barragens, e alertou sobre a paralisação de 90% delas. Além disso, enfatizou os problemas de saneamento e a importância de uma gestão contínua.
Para Martorano é preciso uma diretriz do governo para a gestão sustentável dos recursos hídricos.
O presidente explicou que a Agenda da Água é um documento vivo, sujeito a contribuições de especialistas, e será entregue anualmente ao governador. Ele também falou sobre a importância de uma governança contínua e a necessidade de evitar a paralisação de obras.
Quanto às ações reativas, Martorano enfatizou a importância da gestão, destacando o papel da Defesa Civil, mas ressaltando a necessidade de incorporar ações nos municípios e garantir continuidade independentemente do governo. Ele mencionou a necessidade de um plano de contingência para eventos extremos e a importância de mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Em relação à Defesa Civil, Martorano reconheceu seu trabalho excepcional, mas alertou sobre a falta de continuidade nos projetos entre diferentes governos. Ele defendeu a necessidade de políticas de Estado para garantir a eficácia das ações.
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