Outubro Rosa: Presidente nacional da Rede destaca desafios e conquistas na luta contra o câncer de mama no Brasil
Durante todo o mês de outubro, o Jornal da Guarujá realiza uma série de entrevistas sobre o Outubro Rosa, uma campanha de conscientização e prevenção do câncer de mama. Nesta manhã de quinta-feira, 5, Alice Jorge Dino, Presidente Nacional da Rede Feminina de Combate ao Câncer, discutiu a importância da campanha e o papel da organização no Brasil.
O Outubro Rosa é um mês dedicado à prevenção e combate ao câncer de mama, seguido pelo Novembro Azul, que se concentra na conscientização sobre o câncer de próstata. Essas campanhas têm um objetivo comum: promover a saúde e o bem-estar.
A magnitude do Outubro Rosa, foi abordada pela presidente nacional ao afirmar que esta é a maior campanha com as quais a Rede Feminina de Combate ao Câncer trabalha. Ela elogiou o envolvimento de todos os mais de 450 unidades no Brasil que trabalham pela promoção da conscientização sobre o câncer de mama
Quando questionada sobre as políticas públicas para mulheres que enfrentam essa doença, Alice expressou a necessidade de melhorias. Ela enfatizou que a prevenção é fundamental e que governos devem desempenhar um papel mais ativo nesse aspecto, pois a prevenção é mais eficaz e economicamente vantajosa do que o tratamento.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua como um elo que encurta a distância entre as mulheres e os serviços de prevenção. Eles oferecem mamografias e realizam campanhas de conscientização durante todo o ano.
Sobre o acesso à mamografia, Alice reconheceu que ainda precisa melhorar, mas observou que as campanhas têm contribuído para aumentar o acesso e o incentivo para que as mulheres procurem a rede para os cuidados preventivos.
Ainda de acordo com a presidente nacional da Rede Feminina, as regiões mais necessitadas do país são o Norte e o Nordeste, que enfrentam desafios devido à falta de recursos e infraestrutura de saúde.
Para as famílias das mulheres diagnosticadas com câncer de mama, Alice enfatizou a importância do apoio, o diagnóstico é um momento difícil, e a presença da família faz toda a diferença no tratamento.
Confira entrevista completa