O cenário político em Santa Catarina ganha destaque com a aproximação entre o Partido Novo e o PSD, evidenciada por um acordo de aliança para a eleição de prefeito e vice-prefeito em Joinville. O pacto foi assinado, consolidando uma chapa pura com Adriano Silva e Rejane Gambin, onde o PSD manifesta seu apoio ao Novo na maior cidade do estado.

Em Blumenau, as negociações também avançam, visando uma possível chapa com Odair Tramontin, representante do Novo, para prefeito, e Denise dos Santos, do PSD, para vice-prefeita, embora o acordo ainda esteja em fase de finalização.

O Jornal da Guarujá buscou entender melhor essa movimentação e entrevistou Adilson Sousa, vice-presidente do Partido Novo em Santa Catarina. Segundo ele, o acordo em Joinville foi costurado a partir do diretório municipal, envolvendo lideranças estaduais, e é válido especificamente para a cidade, por ora. Contudo, Sousa destaca que há conversas em andamento para outras localidades, alinhadas com as demandas específicas de cada município.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de replicar o acordo em outras regiões do estado, Adilson ressalta que cada caso é único e depende das características e afinidades locais. Ele destaca a importância de respeitar as lideranças locais, que são fundamentais para transmitir o desejo da população.

Quanto aos critérios para as alianças, o vice-presidente do Novo enfatiza a necessidade de alinhamento entre as lideranças locais do Novo e do PSD, buscando características de gestão que estejam em consonância com os valores do partido. Transparência, critérios técnicos na escolha de cargos e a utilização eficiente da tecnologia são elementos mencionados como essenciais para a construção dos acordos.

Um ponto de destaque na entrevista é a abordagem do Novo em relação à formação do secretariado em caso de vitória eleitoral. Adilson afirma que a prática de seleção técnica, através de um processo seletivo similar ao utilizado em empresas, é uma premissa não negociável. Essa abordagem visa qualificar as pessoas que estarão envolvidas na gestão, afastando indicações puramente políticas.

Ao ser indagado sobre a situação em Orleans, Adilson destaca que, apesar de existir o interesse no empresário Joel Niero como candidato do Novo, a decisão passa pelo processo seletivo interno. Ele ressalta a importância de preparar os candidatos, trabalhando valores e princípios do partido, e que a escolha de Niero está otimista, podendo integrar a nominata para a eleição em 2024.

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